segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O CONTINENTE AMERICANO( continuação)

Apresentação de trabalhos salas 2

América do Norte

Parte norte do continente americano que compreende a Roland, Canadá, EUA e México. Ë limitada ao N pelo oceano Ártico, e W pelo oceano Pacífico e mar de Bering, a E pelo Atlântico e a SE pelo golfo do México e mar das Antilhas (Caribe). Ocupa uma área de 23.487.409km². A população estimada, para meados dos anos 80 cerca de 340 milhões de habitantes. Tem forma quase triangular, com a maior largura no EUA e Canadá.

Geografia:

Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas relativamente homogêneas : montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície, Escudo Canadense e Planície Costeira.

Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.

Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.

Flora : A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte N da região estende-se a tundra ( musgos e liquens). A W do Grandes Lagos, a floresta desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula, o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto. No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.

Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São relativamente pouco numerosa as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu, o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comum são os ursos pretos, o lince, a raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre, sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.

População:

A América do Norte, tem cerca de 7% porcento da população mundial, e é a região mais povoada do continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.

Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de 1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e 55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa das enfermidades e às guerra com colonizares . mas desde do séc. XX a população indígena tem crescido, e alguma tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte- americanos não possuem tipo físico uniforme, mas são basicamente mongolóides.

Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também falam o inglês, o francês e sua língua de origem.

Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na região habitadas por povos mongolóides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de vida.

A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX, milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das áreas centro-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constituis substancial parcela da população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também imigrantes asiáticos, que sobretudo se localizaram na Califórnia.

Demografia:

Os habitantes acham-se distribuídos de maneira bastante irregular; áreas densamente povoadas contrastam cm outras rarefeitas, muitas vezes deserticas, podendo-se correlacionar essa disposição às condições de meio físico e à disponibilidade de recursos naturais.

No período colonial foram fundadas várias cidades ao longos da costa atlântica, onde surgiram Boston, Filadélfia, Nova York e outros centro urbanos. No intervalo das duas guerras mundiais, foi espantoso o surto de urbanização nos EUA, onde, já em 1930, a população citadina predominava sobre a rural.

A posição geográfica desempenhou importante papel como fator condicionante do aparecimento dos centro urbanos.

Economia:

A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para estudar o problema.

Águas: Na América do Norte, como em outra regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente , devido principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso de consumo.

Solo : A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural.. a relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às condições climáticas e às características do material que os solos são formados.

Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas, desempenha grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA, enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areia e pedras empregadas nas construções de concreto, existem em quase todas a áreas, mas possuem valor limitado e transporte dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.

Agricultura e pecuária: A atividades ocupam lugar de destaque nessa parte do continente, e uma das áreas mais ricas é o chamado corn belt ( 'cinturão do milho' ), nos EUA. Em complementação ao plantio do milho e outros cereais, desenvolveu-se bastante a pecuária. Uma Segunda área agrícola de importância é o cotton belt ( 'cinturão do algodão'), a maior região produtora de algodão do mundo compreende a quase toda totalidade de nove Estados do Sul do EUA, além de pequenas área de quatro outros. Entre essa duas áreas localiza-se uma região de agricultura diversificada: milho, trigo, aveia, feno, fumo e frutas. as plantações de fumo concentram-se na região centro-oriental dos EUA no vale do Connecticut. As atividades criadas à criação do gado leiteiro destacam-se no NE e junto as Grandes Lagos, onde os solo e a topografia não propiciam a produção de cereais e limitam a utilização de maquinaria. Em toda área W, nas montanhas Rochosas, domina a pecuária de corte, por serem favoráveis as condições de solo, altitude, topografia e clima. As chuvas colaboram para que a criação de gado seja a única fonte segura de renda, pois em grandes partes dessa zona elas são incertas e escassas, assim restringem a agricultura apenas nas faixas irrigadas.

No Canadá as áreas produtoras de cereais representas 70% das terras agrícolas do país, a E das Grandes Planícies, onde a proximidade do centros urbanos, favoreceu a diferenciação de atividades tais como criação de gado, a avicultura, , o cultivo de batatas, legume e frutas. nas províncias do E, o clima temperado é propício à pecuária e à agricultura de batatas, maçãs e outras frutas. Já a norte das regiões agrícolas , as limitações climáticas reduzem as atividades quase que a caça e, no litoral a peca. Os animais de peles valiosas (raposas, martas ) , são os mais visados , sendo que em alguma regiões, até mesmo no Alasca, existem algumas fazendas que se dedicam a criação sistemática dos mesmo.

No México, as condições geográficas também não são muito favoráveis a agricultura, embora por motivos diversos: solos mais pobres e dependendo de irrigação nas terras mais altas, excesso de calor e umidade nas florestas tropicais ...
A cultura do milhos desempenha um papel importantíssimo na economia mexicana, pois pode ser plantado em qualquer solo da região, desde o nível do mar até 3.000m de altitude.

Indústria: A América do Norte é a região mais industrializada da terra. A área metropolitana de Nova York dispõe do maior e melhor porto, por isso, de situação privilegiada. Com a escassez de terras disponíveis , não contam com indústrias pesadas, predominando as têxtil, química, alimentícia e petrolífera. No Canadá em muitas áreas são praticadas a industria extrativa em pontos isolados (petróleo e minas). No México destaca-se a mineração ( prata, principalmente) e a extração de petróleo.

Transportes: Dispõe de um excelente sistema rodo-ferroviário, além de intensa circulação aérea e aquática. No inicio o sistema ferroviário teve destaque no de transporte, que a partir de 1930 acentuou-se uma imensa concorrência das rodovias que cortam o continente em todas as direções. A circulação aquática também assume uma grande importância para os transportes interiores..

Para as imensas e deserticas regiões de N canadense, é atravessada pela rodovia que liga os EUA ao Alasca. A aviação constitui o único meio capaz de atingir rapidamente pontos tão distantes. Já o México tem por centro rodoviário a capital, as ferrovias também tem como centro a capital, a mais antiga é a que faz a conexão com Vera Cruz..
Igualmente desenvolvidos são os transportes aéreos mexicanos, que tem como ponto focal a Cidade do México e alcanças as principais cidades. Sai mias de centenas empresas aéreas e mais de mil aeroportos.

História :

Exploração: Embora navegadores escandinavos tivessem se estabelecido na Groelândia durante o séc. X e , eventualmente, alcançado a América do Norte por volta de 1000 d. C, esses exploradores em quase nada contribuíram para o conhecimento da região.

Exploração espanholas: Depois que Cristóvão Colombo atingiu as Ilhas Bahamas, em 1492, diversos exploradores espanhóis, iniciaram o devastamento da terras continentais correspondentes á América Central e do Norte. Em 1519, Hernán Cortés iniciou a conquista do México. Seis anos antes, porém, , a Flórida foi contornada por Juan Ponce de León, e no mesmo ano em que Cortés assenhorou-se do México, Alonso de Pineda circundava o golfo do México. Durante os anos de 1524 e 1525 o português Estêvão Gomes, a serviço as Espanha, realizou o percurso desde Grand Banks até a Flórida. Expedições posteriores alcançaram o interior do continente. As primeira expansões espanholas foram completadas em 1542-4, quando Juan Rodríguez Cabrillo e Bartolomé Ferrelo exploraram a costa do Pacífico, desde a baixa Califórnia até um ponto além da latitude 42 N.

Explorações inglesas, francesas e holandesas: Enquanto os espanhóis exploravam as baixas latitudes, outros europeus atingiam as costas ao N. Após a viajem do navegador genovês João Caboto, em 1497, a serviço da Inglaterra, o francês Jacques Cartier subiu o rio São Lourenço a partir de 1534 e Sir Francis Drake explorou o litoral do Pacífico (1578-79) . No inicio do séc. XVII, franceses e bascos estabeleceram-se no golfo de São Lourenço, dedicando-se ao comercio de peles. Mercadores franceses fundaram Port Royal (1605), mas em 1608 Quebec tornou-se o centro comercial de peles, e , a partir desse empório, o governador francês do Canadá, Samuel de Champlain, tentou descobrir uma passagem para o Pacífico. Essa exploração junto com a dos missionários franceses resultaram no devastamento do sistema de São Laurenço- Grandes Lagos (1650). A rivalidades entre franceses e ingleses levaram este último a organizarem a Companhia de Baía de Hudson, depois que essa região tronou-se conhecida através do esforço de exploradores ingleses, entre os quais, sir Martin Frobisher, John Davis e Henry Hudson.

A França, por seu lado, tentava, a todo custo, ampliar sua soberania em terras da América do Norte. M 1671-72, Paul Denis explorou os rios Saguenay e Rupert até a baía de James, enquanto simon François Daumont proclamava a suserania francesa sobre o interior do continente, no salto de Santa Maria (1671) . Em 1673, Louis Jolliet e Jacques Marquete desceram o Mississípi até o Arkansas e, nove ano depois, René Robert Cavelier apoderou-se, em nome da França . de toda região, que denominou Lousiana. Entre as mais notáveis tentativas dos franceses de estabelecerem conexão com as colônias espanholas foram as de Louis Juchereau de Saint-Denis que, partindo de Natchitoches, na Lousiana, alcançou San Juan Bautista, no México(1714); de Bernard de la Harpe ap longo dos rios Red e Arkansas (1719-22); e de Pierre e Paul Mallet, que seguiram o Missouri e voltaram pelo Mississípi ao longo dos rios Arkansas e Canadense. Nas planícies do N coube e Pierre Gaultier de Varennes descobrir ao lagos Winnipeg, Winnipegosis e Manitoba. Além das montanhas Negras.

Enquanto isso, ingleses e holandeses dedicavam-se à exploração das regiões abaixo dos Grandes Lagos a e E do Mississipi. Destacaram-se nessa tarefa Henry Hudson, que descobriu o cale Hudson (1609); James Needham, que explorou os rios Tennessee e Ohio (1673); Arnout Cornelius Viele, que encontrou a junção dos rios Arkansas e Mississipi (1692-94); e Henry Kelsey, Anthony Henday e Samuel Hearne, que vasculharam amplas áreas desconhecidas do interior canadense.

Exploração do Ártico, Noroeste e costa do Pacífico: Exploradores russos demonstraram interesse pela América do Norte no início do séc. XVIII. Vitus Jonassen Bering atravessou o estreito de Bering em 1728, e, juntamente com Alexei Chirikov atingiu o S do Alasca em 1741. Expedições marítimas espanholas exploravam em 1774-75 o litoral da Califórnia até a latitude de 57º N . James Cook realizou o percurso do Oregon até o estreito do Bering (1778), enquanto o padre Silvestre Vélez de Escalante, partindo de Santa Fé, explorou os lagos Utah e Sevier e o alto rio Virgínia (1776-77) . Em 1789, sir Alexander Mackenzie descia o rio Mackenzie até o oceano Ártico e mais tarde (1805) a expedição de Lewis e Clark, após subir o Missouri alcançou a desembocadura no rio Colúmbia. Na primeira metade do séc. XIX, a região ártica foi explorada por diversas expedições, entre elas as de sir John Franklin, John Era, Thomas Simpson, Frederick W. Beechey, William Edward Parry e John Ross, mas somente em 1903 e 1906, Roald Amundsen empreendeu a travessia marítima do Atlântico ao Pacífico pelo N do continente.

Colonização européia: Embora comerciantes suecos, holandeses e russos tivessem estabelecido colônias na América do Norte no séc. XVII, sua contribuição à colonização da região foi pequena comparada com as dos espanhóis, franceses e ingleses.

Coube ao vice-reinado da Nova Espanha, instituído em 1535, velar pelas aquisições territoriais espanholas na área das Antilhas e do continente, ao N do istmo do Panamá. Os espanhóis avançaram ara o N e em 1560 tomaram a Flórida aos huguenotes. Os esforços dos missionários na Virgínia fracassaram, mas as missões enviadas ao litoral da Geórgia e Carolina obtiveram êxito. No final do séc. XVI, Juan de Onate colonizou o Novo México, e Santa Fé foi estabelecida em 1610. No séc. XVIII, os espanhóis expandiram sua fronteiras do Pacífico, de Sonora até a baía de São Francisco.

Os colonizadores ingleses que se estabeleceram no litoral atlântico, desde Maine até Geórgia, dedicaram-se à agricultura, comércio, pesca e construção naval. Durante a década de 1630, numerosos imigrantes puritanos chegaram a Massachusetts e daí espalharam-se por Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. O desenvolvimento da Pensilvânia iniciou-se em 1682, com a chegada de imigrantes quakers. No séc. XVII, milhares de escravos africanos foram introduzidos no S, e no séc. XVIII estabeleceram-se correntes migratórias procedentes da Irlanda, Escócia, País de Gales e Alemanha. Por volta de 1760, as colônias britânicas da América do Norte já estavam com cerca de 2.000.000 hab. Numerosos fatores, com relação com os índios, a política ocupação das terras e a fertilidade dos solos, modificaram a colonização, que se caracterizou, no séc. XIX, pela expansão das fronteiras agrícolas, com o estabelecimento de núcleos pioneiros em Oregon, Utah e Califórnia e a ocupação das altas planícies, e pelas descobertas das minas de ouro e prata na Califórnia.

Os estabelecimento franceses desenvolveram-se na Nova França (Canadá ) e na Acádia ( litoral da Nova Escócia) . devido à ineficiência da administração privada, a coroa francesa assumiu o controlo direito da Nova França, em 1663, expandindo-a, em seguida, ao longo do São Lourenço. A Acádia, com seu pequeno número de colonos franceses, passou, em 1713, ao controle da Inglaterra. Estabelecida em 1699, a Louisiana desenvolveu-se sob a administração de um mercador e mais tarde em Companhia das Índias Ocidentais, tornando-se província real em 1731. Mas ingleses e irlandeses também participaram da colonização da Nova França. Imigrantes procedentes comunidades em Quebec e Montreal, enquanto a revolução americana levou numeroso legalista , as se transferirem para o alto Canadá.

Principais modificações territoriais: Os monarcas europeus entenderam que sua sobrevivência estendia-se a seus súditos estabelecimentos no Novo Mundo , e por esse motivo as guerras européias e as rivalidades na América produziam modificações territoriais na região. Em 1664, a Inglaterra ocupou a Nova Holanda e em 1713 adquiriu as possessões francesas da Acádia, terra Nova e Terra de Rupert. Meio século depois, a França cedeu toda a faixa continental e E do Mississipi à Grã-Bretanha e a W deste rio a Espanha. Esta, por sua vez, entregou a Flórida aos ingleses. Após a revolução americana, os EUA obtivera, o território ao S do Canadá e a E do Mississipi, enquanto a Espanha recuperava a Florida (1783)

Napoleão tomou a Louisina à Espanha mas logo vendeu-a aos EUA(1803). Pelo tratado de 1819, a Espanha transferiu a Flórida aos EUA, os quais acabaram aceitando o Texas em mãos dos espanhóis. Após a desintegração do império espanhol na América, colonos estadunidenses revoltaram-se no Texas (1835), proclamando a república, que foi incorporada aos EUA em 1845. Depois de uma curta guerra com os EUA, o México renunciou ás suas pretensões ao Texas e cedeu também o Novo México e alta Califórnia.

A fronteira entro os EUA e as províncias britânicas do N foi demarcada ao longo do paralelo 49, de 1818 a 1846. Rússia e Grã-Bretanha estabeleceram a fronteira interior do Alasca em 1825, mas a Rússia vendeu essa região aos EUA em 1867. As principais modificações territoriais nas províncias britânicas ocorreram após 1860, com a incorporação ao Canadá da Nova Escócia e Nova Brunswick (1867), Terra de Rupert (1869), Colúmbia Britânica(1871), ilha do Príncipe Eduardo (1873) e Terra Nova (1949).

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