segunda-feira, 26 de novembro de 2007

AS AMÉRICAS





















O Continente Americano se divide em 2 grandes blocos: América do Norte e América do Sul ambas ligadas por uma pequena porção de terras chamada de América Central.

América do Norte

A América do Norte é a porção setentrional do continente americano. Geralmente considera-se que a América do Norte é apenas a parte mais setentrional da América, separada da América Central na fronteira entre o México e o Guatemala. Outras classificações reconhecem apenas uma América do Norte e uma América do Sul, traçando o limite no Istmo do Panamá (umas vezes no Canal do Panamá, outras na fronteira entre o Panamá e a Colômbia. A América do Norte assim definida inclui quer a América Central, quer as Caraíbas.
De facto, a América do Norte está assente na sua própria placa tectónica - a Placa Norte-americana (que abrange também parte da Ásia oriental) -, enquanto que a América Central, a sul da Península de Iucatã, está assente na Placa Caribeana.
O subcontinente é limitado a norte pelo Oceano Glacial Ártico, a leste pelo Oceano Atlântico, a sul pela América Central (ou pela América do Sul, conforme a definição que se considere), pelo Golfo do México e Mar das Caraíbas e a oeste pelo oceano Pacífico. Inclui ainda, além da porção continental, a Gronelândia (a maior ilha do mundo), a Terra Nova, o Arquipélago Ártico Canadiano, as Aleútes, a ilha de Vancouver, as Ilhas da Rainha Carlota e uma miríade de outras ilhas, espalhadas pelos mares que o rodeiam.
Pode-se, assim, dizer que a América do Norte é composta pelos seguintes territórios:


Países independentes
Canadá
Estados Unidos da América
México
Dependências
Bermudas (colónia do Reino Unido)
Groenlândia (região autónoma dinamarquesa)
Saint Pierre et Miquelon (território ultramarino francês)

América do Sul
A América do Sul é um subcontinente que compreende a porção meridional da América. Sua extensão é de 17.819.100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre, porém só tem 6% da população mundial. Une-se à América Central, ao norte, pelo istmo/canal do Panamá. Tem uma extensão de 7.400 km desde o mar do Caribe até o cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico.
Originalmente foi povoado por ameríndios e alguns povos de culturas sofisticadas, principalmente os incas. A maior parte da América do Sul foi colonizada pela Espanha e Portugal. A reivindicação espanhola se baseava nas descobertas de Cristóvão Colombo; em sua terceira viagem (1498) ele navegou ao longo da costa venezuelana e aportou em Trinidad. Em 1500, o explorador português Pedro Álvares Cabral desembarcou no atual estado da Bahia e se apossou desse território em nome de Portugal. O Brasil português e o vice-reinado espanhol do Peru constituíam as duas principais jurisdições administrativas da América do Sul nos séculos XVI e XVII. No século XVIII subdividiu o Peru, acrescentando dois vice-reinados, Nova Granada (1717) e Rio da Prata (1776). No século XVII, Inglaterra, França e Holanda também estabeleceram colônias na costa nordeste do continente. O povoamento inicial foi pelo litoral, e até hoje os centros urbanos estão concentrados próximo à costa e não no interior do continente.
Em 1816 e 1825, a maior parte da América do Sul espanhola se tornou independente, sob a liderança de Simón Bolívar e José de San Martín, e conseqüentemente dividiu-se em países: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. O Brasil se tornou independente de Portugal em 1822. A Guiana Inglesa se tornou Guiana independente em 1966, Suriname, colônia holandesa, teve sua independência em 1975, mas a Guiana Francesa ainda continua sob domínio francês. O continente permaneceu politicamente independente na maior parte do século XIX, principalmente graças à doutrina Monroe, que evitou a expansão européia. Ao mesmo tempo, recebeu cerca de 15 imigrantes provenientes da Europa, e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. Investimentos econômicos consideráveis foram feitos, principalmente pelo Reino Unido, na produção primária, como mineração e carne, levando esses mercados à dependência. O continente é predominantemente católico romano; No século XIX e princípio do século XX a Igreja ocupou posição política e social importante e exerceu força conservadora. Recentemente, suas posições foram contestadas por padres do movimento da Teologia da Libertação, que visavam o engajamento político da Igreja em prol dos pobres e destituídos. A rápida urbanização superou a oferta de emprego e moradia. Como esforço para estimular o comércio e produção, formaram-se grupos econômicos como o Mercado Comum Centro-Americano, Associação Latino-Americana para o Livre Comércio (1960), e a Associação para Integração Latino-Americana (1981). Projetos de desenvolvimento superdimensionados e a elevação dos preços do petróleo na década de 1970 sobrecarregaram muitos países sul-americanos com dívidas que suas economias altamente dependentes dos mercados financeiros mundiais não tiveram condições de honrar. Desde 1º de janeiro de 1995 vigora o Mercosul (Mercado Comum do Sul), que pretende extinguir gradativamente a fronteira econômica entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A América do Sul possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais. Nas décadas de 1960 e 1970, a maior parte dos países sul-americanos estava submetida a ditaduras militares, geralmente apoiadas pelos Estados Unidos da América. Turbulências políticas continuam, a despeito da democratização iniciada na década de 1980. Em razão do alto endividamento externo e interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que comprimem as contas públicas mas não eliminam as crises.
Nos últimos anos, essa parte do continente vive uma chamada "onda de esquerda". Em vários países, presidentes considerados de esquerda são eleitos, em contraste com a situação vivida em décadas recentes. Essa onda começou com Hugo Chávez, que ganhou as eleições na Venezuela em 1998. Depois, foi a vez de Luís Inácio Lula da Silva, no Brasil (2002), Néstor Kirchner, na Argentina (2003), Tabaré Vázquez, no Uruguai (2004), Evo Morales, na Bolívia (2005), e Michelle Bachelet, no Chile (2006).
Com 17,8 milhões de quilômetros quadrados, a América do Sul une-se à América do Norte pelo istmo da América Central e separa-se da Antártica pelo estreito de Drake. A porção oeste é ocupada pela cordilheira dos Andes, cujo ponto mais alto é o monte Aconcágua, com 6.960 metros. As planícies centrais abrigam a bacia hidrográfica do Orinoco, a Amazônica e a do Prata. Na região norte, onde o clima é equatorial, encontram-se florestas tropicais úmidas. Os rios que descem a cordilheira dos Andes em direção ao oceano Pacífico são, em geral, curtos, enquanto os que correm em direção ao Atlântico, extensos, como o Amazonas, Tocantins, São Francisco, Paraná e da Prata.
Nas áreas mais secas do centro localiza-se o cerrado. O sul possui faixas áridas, como o deserto do Atacama, e uma zona temperada, ocupada por florestas tropicais e pelos pampas argentinos. De acordo com o World Resources Institute, a América do Sul preserva quase 70% de suas florestas. A maior mata nativa é a da Amazônia, seguida das florestas temperadas do Chile e da Argentina.
A América do Sul tem 380 milhões de habitantes. Vazios demográficos (como as florestas tropicais, o deserto de Atacama e as porções geladas da Patagônia) convivem com regiões de alta densidade populacional, como os centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Lima e Santiago. A população é formada principalmente por descendentes de europeus (em especial espanhóis e portugueses), africanos e indígenas. Há alta porcentagem de mestiços. As principais línguas são o espanhol e o português.
A indústria está concentrada no beneficiamento de produtos agrícolas e na produção de bens de consumo. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração e refino de petróleo, siderurgia, metalurgia, química e automobilística, entre outras. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro, zinco, chumbo, alumínio, prata e ouro. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar, algodão e cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.

fonte do Globo : http://www.guiageo-americas.com/mapas/globo-americas.htm
Fonte do texto:http://pt.wikipedia.org/wiki/América_do_Norte

Cordilheira dos Andes


A América do Sul é um subcontinente que compreende a porção meridional da América. Sua extensão é de 17.819.100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre, porém só tem 6% da população mundial. Une-se à América Central, ao norte, pelo istmo/canal do Panamá. Tem uma extensão de 7.400 km desde o mar do Caribe até o cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico.
Originalmente foi povoado por ameríndios e alguns povos de culturas sofisticadas, principalmente os incas. A maior parte da América do Sul foi colonizada pela Espanha e Portugal. A reivindicação espanhola se baseava nas descobertas de Cristóvão Colombo; em sua terceira viagem (1498) ele navegou ao longo da costa venezuelana e aportou em Trinidad. Em 1500, o explorador português Pedro Álvares Cabral desembarcou no atual estado da Bahia e se apossou desse território em nome de Portugal. O Brasil português e o vice-reinado espanhol do Peru constituíam as duas principais jurisdições administrativas da América do Sul nos séculos XVI e XVII. No século XVIII subdividiu o Peru, acrescentando dois vice-reinados, Nova Granada (1717) e Rio da Prata (1776). No século XVII, Inglaterra, França e Holanda também estabeleceram colônias na costa nordeste do continente. O povoamento inicial foi pelo litoral, e até hoje os centros urbanos estão concentrados próximo à costa e não no interior do continente.
Em 1816 e 1825, a maior parte da América do Sul espanhola se tornou independente, sob a liderança de Simón Bolívar e José de San Martín, e conseqüentemente dividiu-se em países: Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai. O Brasil se tornou independente de Portugal em 1822. A Guiana Inglesa se tornou Guiana independente em 1966, Suriname, colônia holandesa, teve sua independência em 1975, mas a Guiana Francesa ainda continua sob domínio francês. O continente permaneceu politicamente independente na maior parte do século XIX, principalmente graças à doutrina Monroe, que evitou a expansão européia. Ao mesmo tempo, recebeu cerca de 15 imigrantes provenientes da Europa, e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. Investimentos econômicos consideráveis foram feitos, principalmente pelo Reino Unido, na produção primária, como mineração e carne, levando esses mercados à dependência. O continente é predominantemente católico romano; No século XIX e princípio do século XX a Igreja ocupou posição política e social importante e exerceu força conservadora. Recentemente, suas posições foram contestadas por padres do movimento da Teologia da Libertação, que visavam o engajamento político da Igreja em prol dos pobres e destituídos. A rápida urbanização superou a oferta de emprego e moradia. Como esforço para estimular o comércio e produção, formaram-se grupos econômicos como o Mercado Comum Centro-Americano, Associação Latino-Americana para o Livre Comércio (1960), e a Associação para Integração Latino-Americana (1981). Projetos de desenvolvimento superdimensionados e a elevação dos preços do petróleo na década de 1970 sobrecarregaram muitos países sul-americanos com dívidas que suas economias altamente dependentes dos mercados financeiros mundiais não tiveram condições de honrar. Desde 1º de janeiro de 1995 vigora o Mercosul (Mercado Comum do Sul), que pretende extinguir gradativamente a fronteira econômica entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.
A América do Sul possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais. Nas décadas de 1960 e 1970, a maior parte dos países sul-americanos estava submetida a ditaduras militares, geralmente apoiadas pelos Estados Unidos da América. Turbulências políticas continuam, a despeito da democratização iniciada na década de 1980. Em razão do alto endividamento externo e interno, vários países sul-americanos aplicam as políticas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que comprimem as contas públicas mas não eliminam as crises.
Nos últimos anos, essa parte do continente vive uma chamada "onda de esquerda". Em vários países, presidentes considerados de esquerda são eleitos, em contraste com a situação vivida em décadas recentes. Essa onda começou com Hugo Chávez, que ganhou as eleições na Venezuela em 1998. Depois, foi a vez de Luís Inácio Lula da Silva, no Brasil (2002), Néstor Kirchner, na Argentina (2003), Tabaré Vázquez, no Uruguai (2004), Evo Morales, na Bolívia (2005), e Michelle Bachelet, no Chile (2006).
Com 17,8 milhões de quilômetros quadrados, a América do Sul une-se à América do Norte pelo istmo da América Central e separa-se da Antártica pelo estreito de Drake. A porção oeste é ocupada pela cordilheira dos Andes, cujo ponto mais alto é o monte Aconcágua, com 6.960 metros. As planícies centrais abrigam a bacia hidrográfica do Orinoco, a Amazônica e a do Prata. Na região norte, onde o clima é equatorial, encontram-se florestas tropicais úmidas. Os rios que descem a cordilheira dos Andes em direção ao oceano Pacífico são, em geral, curtos, enquanto os que correm em direção ao Atlântico, extensos, como o Amazonas, Tocantins, São Francisco, Paraná e da Prata.
Nas áreas mais secas do centro localiza-se o cerrado. O sul possui faixas áridas, como o deserto do Atacama, e uma zona temperada, ocupada por florestas tropicais e pelos pampas argentinos. De acordo com o World Resources Institute, a América do Sul preserva quase 70% de suas florestas. A maior mata nativa é a da Amazônia, seguida das florestas temperadas do Chile e da Argentina.
A América do Sul tem 380 milhões de habitantes. Vazios demográficos (como as florestas tropicais, o deserto de Atacama e as porções geladas da Patagônia) convivem com regiões de alta densidade populacional, como os centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Lima e Santiago. A população é formada principalmente por descendentes de europeus (em especial espanhóis e portugueses), africanos e indígenas. Há alta porcentagem de mestiços. As principais línguas são o espanhol e o português.
A indústria está concentrada no beneficiamento de produtos agrícolas e na produção de bens de consumo. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração e refino de petróleo, siderurgia, metalurgia, química e automobilística, entre outras. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro, zinco, chumbo, alumínio, prata e ouro. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar, algodão e cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.














http://pt.wikipedia.org/wiki/Cordilheira_dos_Andes

Furacão sobre o Caribe

Como se forma um Ciclone

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u12279.shtml

Outras Apresentações

Apresentação de trabalho sobre países americanos Salas 2-3-4-5-6

O CONTINENTE AMERICANO( continuação)

Apresentação de trabalhos salas 2

América do Norte

Parte norte do continente americano que compreende a Roland, Canadá, EUA e México. Ë limitada ao N pelo oceano Ártico, e W pelo oceano Pacífico e mar de Bering, a E pelo Atlântico e a SE pelo golfo do México e mar das Antilhas (Caribe). Ocupa uma área de 23.487.409km². A população estimada, para meados dos anos 80 cerca de 340 milhões de habitantes. Tem forma quase triangular, com a maior largura no EUA e Canadá.

Geografia:

Geologia e relevo: Seu relevo relativamente simples, com dois sistemas montanhosos disposto mais ou menos paralelamente às costas oriental e ocidental: os montes Apalaches ou Alegânis e as Cordilheiras Ocidentais. Do ponto de vista geológico e fisiográfico, divide-se em cinco áreas relativamente homogêneas : montes Apalaches ou Alegânis, Cordilheiras Ocidentais, Planície, Escudo Canadense e Planície Costeira.

Hidrografia: Acha-se em estreita relação com as regiões morfológicas. A Planície Central, é a que apresenta drenagem mais ampla, é para as vertentes do Atlântico e do Pacífico afluem rios mais curtos, em virtude da proximidade das montanhas em relação ao litoral. Os Grandes Lagos, na fronteira dos EUA com o Canadá, constituem um dos elementos característicos da hidrografia.

Clima: As características climáticas são bastante diversificadas. A conformação maciça da região exerce grande influência sobre a migração dos centros de altas e baixas pressões e o deslocamento deste, no inverno e no verão, condicionando diferentes regimes de vento.

Flora : A coberta florística é condicionada pelo clima e pela disposição do relevo. Na parte N da região estende-se a tundra ( musgos e liquens). A W do Grandes Lagos, a floresta desaparece dando lugar às estepes ou pradarias. Ao S do Canadá, às coníferas se associam a bétula, o álamo, a faia e o bordo. E na região da Grande Bacia, possui vegetação característica do deserto. No México, à medida que se avança para o litoral, passam a predominar as florestas.

Fauna: Sendo bastante variada também é condicionada pelo clima e outros fatores. São relativamente pouco numerosa as espécies existentes na região Ártica, onde se destacam o caribu, o boi almiscarado, o urso polar, a raposa ártica, além de lebres, mosquitos e diversa variedade de aves migratórias. Na faixa subártica, os carnívoros mais comum são os ursos pretos, o lince, a raposa e o lobo. Na floresta oriental e na planície costeira encontram-se veados, raposas, ratos almiscarados, esquilos, coelho, além de gaviões, insetos e répteis. Já a fauna do deserto é pobre, sendo os típicos as raposas, serpentes e lagartos. E a floresta tropical e habitada principalmente por macacos, esquilos, formigas, cobras e uma enorme variedade de aves.

População:

A América do Norte, tem cerca de 7% porcento da população mundial, e é a região mais povoada do continente americano, mas apresenta densidade demográfica inferior à média mundial.

Composição étnica: Cerca de 44% da população do Canadá são de origem britânica, 305 de origem francesa, enquanto 10% classificam-se como descendentes de alemães, escandinavos e ucranianos; os nativos compreendem os índios e os esquimós, que representam um pouco mais de 1%. E já nos EUA a população apresenta o seguinte: 88,6% de brancos, 10,5% de negros e o restante de índios e outros. Quanto a população mexicana 30% são índios puros, 15% brancos e 55% mestiços. O numero de índios estimados no tempo de Colombo era em cerca de 1.000.000 na região ao N do México e cerca de 5.000.000 na área correspondente aos territórios do México e da América Central. Após a chegada dos europeus, esse números caíram acentuadamente, por causa das enfermidades e às guerra com colonizares . mas desde do séc. XX a população indígena tem crescido, e alguma tribos, como a dos navajos, eram mais numerosas em 1960 do que no tempo da descoberta. Do ponto de vista antropológico, os índios norte- americanos não possuem tipo físico uniforme, mas são basicamente mongolóides.

Línguas e religiões: Nos EUA e no Canadá, a maioria da população fala inglês e segue numerosas seitas protestantes, mas o francês é o idioma de cerca de 30% dos canadenses, que em regra filiam o catolicismo, nos EUA os católicos atingem cerca de 50.000.000 hab. No México quase toda a população fala língua espanhola e segue o catolicismo. Vários grupos nativos da região também falam o inglês, o francês e sua língua de origem.

Povoamento e imigração: Entre os séc. XVI e séc. XVII, foi povoada por europeus que fixaram em diferentes áreas. Tais povoadores como os franceses, ingleses e espanhóis encontraram na região habitadas por povos mongolóides., bastante diferenciados por sua civilização e modo de vida.

A necessidade de mão-de-obra agrícola fez com que, nas vizinhanças do golfo do México, fossem introduzidos numerosos negros, trazidos da África, como escravos. E no decorre do séc. XIX, milhões de imigrantes afluíram para o continente, contribuindo para o rápido povoamento das áreas centro-ocidentais. Sendo a maioria da Europa, passando a constituis substancial parcela da população dos EUA, embora também se tivessem fixado no Canadá. E região recebeu também imigrantes asiáticos, que sobretudo se localizaram na Califórnia.

Demografia:

Os habitantes acham-se distribuídos de maneira bastante irregular; áreas densamente povoadas contrastam cm outras rarefeitas, muitas vezes deserticas, podendo-se correlacionar essa disposição às condições de meio físico e à disponibilidade de recursos naturais.

No período colonial foram fundadas várias cidades ao longos da costa atlântica, onde surgiram Boston, Filadélfia, Nova York e outros centro urbanos. No intervalo das duas guerras mundiais, foi espantoso o surto de urbanização nos EUA, onde, já em 1930, a população citadina predominava sobre a rural.

A posição geográfica desempenhou importante papel como fator condicionante do aparecimento dos centro urbanos.

Economia:

A superabundância de recursos naturais encontrados pelos colonizadores foi objeto, durante muitos séculos, de uma exploração predatória. Somente em meados ao séc. XX, os governos dos EUA e Canadá adotaram medidas visando à conservação da natureza e criando departamento para estudar o problema.

Águas: Na América do Norte, como em outra regiões do mundo, os recursos hidráulicos servem a diversas finalidades, tais como uso doméstico, irrigação, indústria, transporte e produção de energia elétrica. O consumo de água da região tem-se expandido rapidamente , devido principalmente ao aumento da população e ao crescimento industrial. Em conseqüência, tem-se registrado escassez da água em diversas áreas, determinada pela falta de chuvas, ou pelo excesso de consumo.

Solo : A geografia dos solos e mais fácil ser entendida através da distribuição da vegetação natural.. a relativa infernalidade tanto das regiões secas quanto nas zonas florestais úmidas é atribuída às condições climáticas e às características do material que os solos são formados.

Minerais: São grandes e variados, a maior parte do minério de ferro da região encontra-se no Escudo Canadense. As jazidas do Escudo Canadense junto com as montanhosas rochosas, desempenha grande papel na economia. O cobre é o mais destacado metal não ferro dos EUA, enquanto no México é a prata. As grandes bacias sedimentares se estendem do oceano Ártico, no N, até a extremidade meridional do México onde são ricas em minerais combustíveis. Numerosa variedade de minérios ocorre na região. Alguns como areia e pedras empregadas nas construções de concreto, existem em quase todas a áreas, mas possuem valor limitado e transporte dispendioso. Outro tais como o ouro e urânio, são mais raros.

Agricultura e pecuária: A atividades ocupam lugar de destaque nessa parte do continente, e uma das áreas mais ricas é o chamado corn belt ( 'cinturão do milho' ), nos EUA. Em complementação ao plantio do milho e outros cereais, desenvolveu-se bastante a pecuária. Uma Segunda área agrícola de importância é o cotton belt ( 'cinturão do algodão'), a maior região produtora de algodão do mundo compreende a quase toda totalidade de nove Estados do Sul do EUA, além de pequenas área de quatro outros. Entre essa duas áreas localiza-se uma região de agricultura diversificada: milho, trigo, aveia, feno, fumo e frutas. as plantações de fumo concentram-se na região centro-oriental dos EUA no vale do Connecticut. As atividades criadas à criação do gado leiteiro destacam-se no NE e junto as Grandes Lagos, onde os solo e a topografia não propiciam a produção de cereais e limitam a utilização de maquinaria. Em toda área W, nas montanhas Rochosas, domina a pecuária de corte, por serem favoráveis as condições de solo, altitude, topografia e clima. As chuvas colaboram para que a criação de gado seja a única fonte segura de renda, pois em grandes partes dessa zona elas são incertas e escassas, assim restringem a agricultura apenas nas faixas irrigadas.

No Canadá as áreas produtoras de cereais representas 70% das terras agrícolas do país, a E das Grandes Planícies, onde a proximidade do centros urbanos, favoreceu a diferenciação de atividades tais como criação de gado, a avicultura, , o cultivo de batatas, legume e frutas. nas províncias do E, o clima temperado é propício à pecuária e à agricultura de batatas, maçãs e outras frutas. Já a norte das regiões agrícolas , as limitações climáticas reduzem as atividades quase que a caça e, no litoral a peca. Os animais de peles valiosas (raposas, martas ) , são os mais visados , sendo que em alguma regiões, até mesmo no Alasca, existem algumas fazendas que se dedicam a criação sistemática dos mesmo.

No México, as condições geográficas também não são muito favoráveis a agricultura, embora por motivos diversos: solos mais pobres e dependendo de irrigação nas terras mais altas, excesso de calor e umidade nas florestas tropicais ...
A cultura do milhos desempenha um papel importantíssimo na economia mexicana, pois pode ser plantado em qualquer solo da região, desde o nível do mar até 3.000m de altitude.

Indústria: A América do Norte é a região mais industrializada da terra. A área metropolitana de Nova York dispõe do maior e melhor porto, por isso, de situação privilegiada. Com a escassez de terras disponíveis , não contam com indústrias pesadas, predominando as têxtil, química, alimentícia e petrolífera. No Canadá em muitas áreas são praticadas a industria extrativa em pontos isolados (petróleo e minas). No México destaca-se a mineração ( prata, principalmente) e a extração de petróleo.

Transportes: Dispõe de um excelente sistema rodo-ferroviário, além de intensa circulação aérea e aquática. No inicio o sistema ferroviário teve destaque no de transporte, que a partir de 1930 acentuou-se uma imensa concorrência das rodovias que cortam o continente em todas as direções. A circulação aquática também assume uma grande importância para os transportes interiores..

Para as imensas e deserticas regiões de N canadense, é atravessada pela rodovia que liga os EUA ao Alasca. A aviação constitui o único meio capaz de atingir rapidamente pontos tão distantes. Já o México tem por centro rodoviário a capital, as ferrovias também tem como centro a capital, a mais antiga é a que faz a conexão com Vera Cruz..
Igualmente desenvolvidos são os transportes aéreos mexicanos, que tem como ponto focal a Cidade do México e alcanças as principais cidades. Sai mias de centenas empresas aéreas e mais de mil aeroportos.

História :

Exploração: Embora navegadores escandinavos tivessem se estabelecido na Groelândia durante o séc. X e , eventualmente, alcançado a América do Norte por volta de 1000 d. C, esses exploradores em quase nada contribuíram para o conhecimento da região.

Exploração espanholas: Depois que Cristóvão Colombo atingiu as Ilhas Bahamas, em 1492, diversos exploradores espanhóis, iniciaram o devastamento da terras continentais correspondentes á América Central e do Norte. Em 1519, Hernán Cortés iniciou a conquista do México. Seis anos antes, porém, , a Flórida foi contornada por Juan Ponce de León, e no mesmo ano em que Cortés assenhorou-se do México, Alonso de Pineda circundava o golfo do México. Durante os anos de 1524 e 1525 o português Estêvão Gomes, a serviço as Espanha, realizou o percurso desde Grand Banks até a Flórida. Expedições posteriores alcançaram o interior do continente. As primeira expansões espanholas foram completadas em 1542-4, quando Juan Rodríguez Cabrillo e Bartolomé Ferrelo exploraram a costa do Pacífico, desde a baixa Califórnia até um ponto além da latitude 42 N.

Explorações inglesas, francesas e holandesas: Enquanto os espanhóis exploravam as baixas latitudes, outros europeus atingiam as costas ao N. Após a viajem do navegador genovês João Caboto, em 1497, a serviço da Inglaterra, o francês Jacques Cartier subiu o rio São Lourenço a partir de 1534 e Sir Francis Drake explorou o litoral do Pacífico (1578-79) . No inicio do séc. XVII, franceses e bascos estabeleceram-se no golfo de São Lourenço, dedicando-se ao comercio de peles. Mercadores franceses fundaram Port Royal (1605), mas em 1608 Quebec tornou-se o centro comercial de peles, e , a partir desse empório, o governador francês do Canadá, Samuel de Champlain, tentou descobrir uma passagem para o Pacífico. Essa exploração junto com a dos missionários franceses resultaram no devastamento do sistema de São Laurenço- Grandes Lagos (1650). A rivalidades entre franceses e ingleses levaram este último a organizarem a Companhia de Baía de Hudson, depois que essa região tronou-se conhecida através do esforço de exploradores ingleses, entre os quais, sir Martin Frobisher, John Davis e Henry Hudson.

A França, por seu lado, tentava, a todo custo, ampliar sua soberania em terras da América do Norte. M 1671-72, Paul Denis explorou os rios Saguenay e Rupert até a baía de James, enquanto simon François Daumont proclamava a suserania francesa sobre o interior do continente, no salto de Santa Maria (1671) . Em 1673, Louis Jolliet e Jacques Marquete desceram o Mississípi até o Arkansas e, nove ano depois, René Robert Cavelier apoderou-se, em nome da França . de toda região, que denominou Lousiana. Entre as mais notáveis tentativas dos franceses de estabelecerem conexão com as colônias espanholas foram as de Louis Juchereau de Saint-Denis que, partindo de Natchitoches, na Lousiana, alcançou San Juan Bautista, no México(1714); de Bernard de la Harpe ap longo dos rios Red e Arkansas (1719-22); e de Pierre e Paul Mallet, que seguiram o Missouri e voltaram pelo Mississípi ao longo dos rios Arkansas e Canadense. Nas planícies do N coube e Pierre Gaultier de Varennes descobrir ao lagos Winnipeg, Winnipegosis e Manitoba. Além das montanhas Negras.

Enquanto isso, ingleses e holandeses dedicavam-se à exploração das regiões abaixo dos Grandes Lagos a e E do Mississipi. Destacaram-se nessa tarefa Henry Hudson, que descobriu o cale Hudson (1609); James Needham, que explorou os rios Tennessee e Ohio (1673); Arnout Cornelius Viele, que encontrou a junção dos rios Arkansas e Mississipi (1692-94); e Henry Kelsey, Anthony Henday e Samuel Hearne, que vasculharam amplas áreas desconhecidas do interior canadense.

Exploração do Ártico, Noroeste e costa do Pacífico: Exploradores russos demonstraram interesse pela América do Norte no início do séc. XVIII. Vitus Jonassen Bering atravessou o estreito de Bering em 1728, e, juntamente com Alexei Chirikov atingiu o S do Alasca em 1741. Expedições marítimas espanholas exploravam em 1774-75 o litoral da Califórnia até a latitude de 57º N . James Cook realizou o percurso do Oregon até o estreito do Bering (1778), enquanto o padre Silvestre Vélez de Escalante, partindo de Santa Fé, explorou os lagos Utah e Sevier e o alto rio Virgínia (1776-77) . Em 1789, sir Alexander Mackenzie descia o rio Mackenzie até o oceano Ártico e mais tarde (1805) a expedição de Lewis e Clark, após subir o Missouri alcançou a desembocadura no rio Colúmbia. Na primeira metade do séc. XIX, a região ártica foi explorada por diversas expedições, entre elas as de sir John Franklin, John Era, Thomas Simpson, Frederick W. Beechey, William Edward Parry e John Ross, mas somente em 1903 e 1906, Roald Amundsen empreendeu a travessia marítima do Atlântico ao Pacífico pelo N do continente.

Colonização européia: Embora comerciantes suecos, holandeses e russos tivessem estabelecido colônias na América do Norte no séc. XVII, sua contribuição à colonização da região foi pequena comparada com as dos espanhóis, franceses e ingleses.

Coube ao vice-reinado da Nova Espanha, instituído em 1535, velar pelas aquisições territoriais espanholas na área das Antilhas e do continente, ao N do istmo do Panamá. Os espanhóis avançaram ara o N e em 1560 tomaram a Flórida aos huguenotes. Os esforços dos missionários na Virgínia fracassaram, mas as missões enviadas ao litoral da Geórgia e Carolina obtiveram êxito. No final do séc. XVI, Juan de Onate colonizou o Novo México, e Santa Fé foi estabelecida em 1610. No séc. XVIII, os espanhóis expandiram sua fronteiras do Pacífico, de Sonora até a baía de São Francisco.

Os colonizadores ingleses que se estabeleceram no litoral atlântico, desde Maine até Geórgia, dedicaram-se à agricultura, comércio, pesca e construção naval. Durante a década de 1630, numerosos imigrantes puritanos chegaram a Massachusetts e daí espalharam-se por Connecticut, Rhode Island e New Hampshire. O desenvolvimento da Pensilvânia iniciou-se em 1682, com a chegada de imigrantes quakers. No séc. XVII, milhares de escravos africanos foram introduzidos no S, e no séc. XVIII estabeleceram-se correntes migratórias procedentes da Irlanda, Escócia, País de Gales e Alemanha. Por volta de 1760, as colônias britânicas da América do Norte já estavam com cerca de 2.000.000 hab. Numerosos fatores, com relação com os índios, a política ocupação das terras e a fertilidade dos solos, modificaram a colonização, que se caracterizou, no séc. XIX, pela expansão das fronteiras agrícolas, com o estabelecimento de núcleos pioneiros em Oregon, Utah e Califórnia e a ocupação das altas planícies, e pelas descobertas das minas de ouro e prata na Califórnia.

Os estabelecimento franceses desenvolveram-se na Nova França (Canadá ) e na Acádia ( litoral da Nova Escócia) . devido à ineficiência da administração privada, a coroa francesa assumiu o controlo direito da Nova França, em 1663, expandindo-a, em seguida, ao longo do São Lourenço. A Acádia, com seu pequeno número de colonos franceses, passou, em 1713, ao controle da Inglaterra. Estabelecida em 1699, a Louisiana desenvolveu-se sob a administração de um mercador e mais tarde em Companhia das Índias Ocidentais, tornando-se província real em 1731. Mas ingleses e irlandeses também participaram da colonização da Nova França. Imigrantes procedentes comunidades em Quebec e Montreal, enquanto a revolução americana levou numeroso legalista , as se transferirem para o alto Canadá.

Principais modificações territoriais: Os monarcas europeus entenderam que sua sobrevivência estendia-se a seus súditos estabelecimentos no Novo Mundo , e por esse motivo as guerras européias e as rivalidades na América produziam modificações territoriais na região. Em 1664, a Inglaterra ocupou a Nova Holanda e em 1713 adquiriu as possessões francesas da Acádia, terra Nova e Terra de Rupert. Meio século depois, a França cedeu toda a faixa continental e E do Mississipi à Grã-Bretanha e a W deste rio a Espanha. Esta, por sua vez, entregou a Flórida aos ingleses. Após a revolução americana, os EUA obtivera, o território ao S do Canadá e a E do Mississipi, enquanto a Espanha recuperava a Florida (1783)

Napoleão tomou a Louisina à Espanha mas logo vendeu-a aos EUA(1803). Pelo tratado de 1819, a Espanha transferiu a Flórida aos EUA, os quais acabaram aceitando o Texas em mãos dos espanhóis. Após a desintegração do império espanhol na América, colonos estadunidenses revoltaram-se no Texas (1835), proclamando a república, que foi incorporada aos EUA em 1845. Depois de uma curta guerra com os EUA, o México renunciou ás suas pretensões ao Texas e cedeu também o Novo México e alta Califórnia.

A fronteira entro os EUA e as províncias britânicas do N foi demarcada ao longo do paralelo 49, de 1818 a 1846. Rússia e Grã-Bretanha estabeleceram a fronteira interior do Alasca em 1825, mas a Rússia vendeu essa região aos EUA em 1867. As principais modificações territoriais nas províncias britânicas ocorreram após 1860, com a incorporação ao Canadá da Nova Escócia e Nova Brunswick (1867), Terra de Rupert (1869), Colúmbia Britânica(1871), ilha do Príncipe Eduardo (1873) e Terra Nova (1949).

O CONTINENTE AMERICANO




História :

Período pré-colombiano: Na América Central, especialmente na Guatemala, Belize, do S no México e o N da península de Yucatán ( já na América d Norte), floresceu uma das mais notáveis civilizações indígenas: a civilização maia, cujo adiantamento do campo das ciências e das artes, bem como no âmbito da organização política. Social e religiosa, é universalmente conhecido. A história doa quíchuas, que falavam um dialeto maia, foi preservada no Popol Vuh , obra escrita por uma nativo pouco depois da conquista espanhola, e a dos maias e chorotegas, que haviam na região localizada junto à fronteira entre Honduras e Guatemala, pode ser reconstituída a partir de documentos arqueológicos gravados em pedras. Além desse outros povos que tiveram civilizações avançadas na região foram os toltecas e os cackiquelos.

Conquista: O litoral atlântico começou a ser explorado após a Quarta viagem de Cristóvão Colombo (1502), que ele tomou posse em nome da coroa espanhola. Vasco Núñez de Balboa descobrio o Pacífico a 25 de Setembro de 1513. Gaspar de Espinosa, Juan de Castañeda, Fernando Ponce e Gil González Dávila prosseguiram no reconhecimento do litoral. A conquista da região foi, porém, empresa de Hernán Cortés, Pedro de Alvarado, Pedro Arías de Ávila (Pedrarías), Cristóvão de Olid, Francisco de Montejo, Álvaro de Cáceres , Fernando Sánchez de Badajoz, Francisco Fernández de Córdoba, Diego de Nicuesa e Juan Vázques de Coronado. Mas a vitoria final foi alcança da em 1526 por Alvarado, que aprisiono dois monarcas indígenas, tirando-lhes a resistência. A conquista espiritual, completando a façanha militar, foi obra do frei Bartolomeu de Las Casas e outros religiosos.

Colonização : Santiago de los Caballeros de Guatemala, fundado a 25 de julho de 1524 por Alvarado, foi o primeiro núcleo urbano da região, a cidade de San salvador é de 1525. Durante o período colonial, toda a América Central estava incluída na Capitania Geral da Guatemala, que por sua vez integrava o Vice-Reinado do México, denominado Nova Espanha. Em conseqüência a expansão colonial surgiram na região diversos núcleos demográficos (Honduras, León, Granada, San Gil de Buena Vista, Gracias a Dios, Panamá, Nova Valladolid, Cartago, Ciudad Real e Tegucigalpa). A rivalidade entre os conquistadores resultou em sangrentos conflitos, enquanto corsários e piratas intranqüilizavam constantemente a capitania. Os ingleses estabeleceram-se na costa atlântica, com feitorias, para a exploração de pau-campeche, constituindo a colônia de Belize, apesar de esforços feitos pelos espanhóis para recuperar a região.

A consciência autonomista começou a formar-se na Segunda metade do séc. XVIII, mas somente se concretizou politicamente na terceira década do séc. XIX, com a constituição da Federação Centro-Americana.

FONTE:www.algosobre.com.br/geografia/continente-americano.html

PRADARIAS


Pradarias ou Campos

Os campos localizam-se principalmente no sul do Brasil. A Campanha Gaúcha é constituída por uma superfície plana e igual que, por causa da sua enorme extensão e seu aspecto uniforme, apresenta uma vegetação * monótona, constituída basicamente por gramíneas (10 a 50cm de altura), formando um tapete que recobre o relevo* suave (coxilhas).
As arvores são quase ausentes desse sistema e as espécies herbáceas (arbustos ou gramíneas) que existem na região, podem aparecer em tufos dispersos, deixando exposto e desprotegido o solo *, que recebe da vegetação umidade, e uma importante quantidade de matéria orgânica, pois é muito pobre de nutrientes. Assim as raízes das espécies não são muito profundas.

* Vegetação: A pobreza do solo, explica a pobreza da vegetação. As adaptações às condições climáticas são a diminuição da transpiração e da evaporação através da mudança da forma de suas folhas, que passam a ter formatos mais alongadas e pontiagudos.
* Solo: Os solos possuem acidez excessiva e são compostos por:

- uma espécie de barro fino tão fortemente ligado que só com muita dificuldade absorve água

- um barro arenoso com pedregulhos que fornece a vegetação um solo muitas vezes duro e pouco permeável que depois das chuvas seca rapidamente.

* Relevo: A topografia suave com pouca declividade deixa o chão sem abrigo contra a insolação e os ventos, permitindo ao mesmo tempo um rápido secamento pelo escoar da água.
* Clima: O clima da região é ameno devido a sua posição subtropical, e o regime de chuvas é constante e há ocorrências de geadas nos meses mais frios. O clima da região é denominado subtropical úmido.

MATA DE ARAUCÁRIA


Mata de Araucárias

A presença da mata de Araucária, sem dúvida, é o elemento que mais se distingue na fitofisionomia do Sul do Brasil. Ela se encontra ao longo do Planalto Meridional, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De modo geral pode-se dizer que seu aparecimento se acha ligado ao clima, que é condicionado pelo relevo e pela altitude. Os planaltos constituem o seu habitat por excelência, sendo evitados os vales dos grandes rios. Essa região caracteriza-se por alto índice pluviométrico e por temperaturas moderadas. Para a Mata de Araucária, o solo não parece ser um fator primordialmente limitante, pois esta ocorre nos mais variados tipos de solos. Geralmente a quantidade de húmus no solo é muito grande. A araucária tem preferência por lençóis freáticos pouco profundos. O pinheiro tem extrato arbóreo homogêneo, as folhas são muito agudas e sésseis. A árvore pode ter até 25 metros de altura e o tronco até 2 metros de diâmetro. Essa mata subtropical está associada à epífitas, palmeiras e samambaias.

CERRADO


Cerrado

Cerrado é um bioma que ocupa cerca de 22% do território nacional, abrangendo os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, partes menores em São Paulo, Paraná, Maranhão, Piauí e pequenas manchas no Amazonas, Roraima, Paraná e Rondônia.
A fisionomia característica desta região é constituída por arvores e arbustos tortuosos, geralmente espaçados e que tem entre 3 e 10m de altura.
As árvores e arbustos apresentam também troncos de cortiça espessa e folhas coriáceas. Quanto ao clima pode-se dizer que é tropical, com precipitações anuais acima de 1000mm. Há no cerrado duas estações climáticas distintas: inverno seco, apresentando elevada deficiência de água (maio - setembro) e verão chuvoso onde ocorre aproximadamente 90% da precipitação anual (outubro - março).
O solo do cerrado em geral é antigo, intemperizado, ácido, profundo e possui alta concentração de alumínio que causa toxidez às plantas, inibindo o seu crescimento e levando-o a apresentar semelhanças com a caatinga. Sendo assim devemos associar a fisionomia semi-árida da vegetação do cerrado não à deficiência de água - uma vez que suas raízes chegam à 18m de comprimento para alcançar o lençol freático e suprir a necessidade hídrica durante a estação seca - mas sim ao solo, que não possui os nutrientes necessários à síntese de proteínas.



Caatinga

A Caatinga estende-se por todo interior do nordeste oriental, chegando ao sul do Piauí e a norte de Minas Gerais. É marcada pelo clima semi-árido, com chuvas irregulares, com estações do ano não muito bem definidas: uma quente e seca, e outra quente e úmida (isto ocorre devido a irregularidade das chuvas somando a circulação de massas de ar na região). O cenário árido é uma descrição da Caatinga - que na língua indígena quer dizer Mata Branca - durante o período prolongado de seca correspondente ao inverno. Muito provavelmente os indígenas batizaram-na com este nome por apresentar-se sem folhas e com aspecto seco a maior parte do ano. O relevo da região, embora apresente altitudes modestas, possui uma disposição para o sentido norte-sul canalizando os ventos alísios. São estes corredores de vento que dificultam a ocorrência de chuva na região. O solo da zona da Caatinga é rico em sais minerais e paupérrimo em matéria orgânica devido a intensa luminosidade calor, que carbonizam a matéria orgânica, dificultando sua decomposição. Em seguida, esta matéria orgânica carbonizada é espalhada pelo vento. O solo, por ser composto principalmente por argila, possui grande capacidade de retenção das águas das chuvas, não permitindo que estas circulem. As plantas possuem raízes superficiais para o máximo de absorção destas águas. O relevo atual surge a partir de influências de processos morfogenéticos subatuais, responsáveis pelos grandes traços do modelado, planaltos arrasados e alguns morros isolados ("inselbergs"). Sua vegetação é constituída por arbustos tortuosos que perdem as folhas na estação seca, cactáceas e bromeliáceas, e por vegetação rasteira que surge na estação chuvosa. Temos como exemplo da vegetação arbustiva a Aroeira, o Juazeiro, com porte arbóreo em condições favoráveis de solo. Como cactáceas temos o xiquexique, o xiquexique do sertão e o mandacaru. E como bromeliácea temos o caroá. Esta região possui três bacias hidrográficas: a do São Francisco, que banha o Sertão, a do Parnaíba, que banha o Meio-Norte e a Bacia Secundária do Nordeste, constituída principalmente por rios intermitentes ou temporários.

Floresta Equatorial




As elevadas temperaturas, a forte umidade do ar e a abundância de precipitações, explicam o extraordinário desenvolvimento da vegetação nas regiões equatoriais. Trata-se duma floresta muito densa, algumas vezes chamada pelos habitantes locais (principalmente na Amazônia) por «inferno verde». A vegetação é tão densa, ou seja, as plantas crescem umas por cima das outras e existe entre elas uma grande competição pela luz, pois é indispensável para a fotossíntese, que podem-se considerar na floresta equatorial vários estratos (ou andares), havendo em cada um deles determinadas espécies de plantas. Na imagem ao lado, dificilmente se imagina a altura das árvores, nem sequer dá para imaginar o modo como as plantas estão tão junto umas das outras. Contudo, o chão ainda está muito longe. As árvores da imagem têm normalmente cerca de 40 metros de altura, mas podem chegar até aos 60 metros.