quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Continentes em Colisão




A terra está em fluxo constante: sua superfície é uma massa de continentes em colisão e de mares que se deslocam. E a cobertura não é ininterrupta: cerca de uma dúzia de placas rígidas se movimentam sobre uma camada de rocha quase liquefeita. Impulsionada por forças profundas do interior da terra, essas gigantescas balsas de rochas carregam os continentes consigo.
Grande parte da atividade geológica, marcada por numeros terremotos, acontece nos limites dessas placas em deslocamento. Elas se chocam, se separam, ou simplesmente raspam as bordas enquanto passam, dando origem aos principais aspectos e processos geológicos.
De 300 a 200 milhões de anos atrás, os continentes convergiram e formaram o supercontinente Pangéia. A América do Norte e a Eurásia formaram a Laurásia, segmento ao norte da Pangéia. Os outros continentes se reuniram no segmento ao sul, Gondwana.
Os continentes da terra vem mudando lentamente de posição há milhões de anos, à medida que as placas sobre as quais se encontram se deslocam. Em 1912, o meteorologista alemão Alfred Wegener afirmou que todos os continentes estiveram um dia fundidos em um supercontinente, Pangéia ( "Terra inteira"), que começou a se separar há cerca de 200 milhões de anos.
Muitas pequenas evidencias sustentam a crença de que os continentes pertenceram a uma só massa gigantesca que mais tarde se rompeu e se separou. O indício mais óbvio é o encaixe quase perfeito das costas de continentes distantes, tais como a América do Sul e a África, sugerindo que essas massas de terra já estiveram interligadas.
Outras provas aparecem nos fósseis idênticos que aparecem em continentes diferentes, formação rochosas semelhantes, nos dois lados do Atlântico, que caem abruptamente em uma costa e reaparecem sob a forma idêntica na margem oposta, dentre outros.

Nenhum comentário: